sábado, 15 de setembro de 2012

O voto sincero - participação consciente

Participação consciente

O exercício da cidadania e a projeção que o voto efetua em nosso quotidiano são dois assuntos que, volta e meia, entram no debate. Em virtude de seu elevado valor estar intimamente ligado às questões sociais no que diz respeito à qualidade de vida de uma nação inteira, o voto é instrumento que traduz anseios pelas mudanças.
É nesse contexto de transformação por uma sociedade mais igualitária que o jovem se encaixa como peça fundamental: com seu forte poder persuasivo, não deve se mostrar relapso às discussões que envolvem temas vinculados ao rumo de uma nação mais politizada. De modo contrário, seus questionamentos devem fazer parte de uma análise como um todo.
Com base no atual quadro de estagnação político-social em que se encontra o país é que se faz necessário – e com urgência – a revisão de conceitos tão influentes como é o caso da cidadania e do voto. A poderosa arma que determina o destino do Estado pode, às vezes, ser apenas a continuidade das várias mazelas (mudar para continuar do mesmo jeito), se não vista cautelosamente pelo eleitor.
Em contrapartida, casos como “compra” de votos (quem detêm o poder econômico, detêm o poder político), considerados como crime eleitoral, são vivenciados no mundo da política. O que vende o voto por uma cesta básica ou outro artifício, vende a sua liberdade, sua cidadania, a sua dignidade. Sendo assim, a política do “pão-e-circo” exercida na Roma Antiga ainda possui traços que se evidenciam na política contemporânea.
É em função de uma tendência, cuja valorização de um poderoso instrumento seja vista de forma mais ampla e também de uma sociedade engajada frente aos seus compromissos, é que se torna necessária uma participação consciente de todos.

Desenvolvimento da Participação Consciente

Uma participação consciente e esclarecida é o ponto central da cidadania. Para melhor desenvolve-la no indivíduo exige-se uma boa formação de caráter que se inicia na infância, com a família, e desenvolve-se ao longo da vida, com a sociedade.
A educação e a cidadania são dependentes uma da outra. Educação é indispensável a qualquer sociedade, mas nem toda sociedade disponibiliza uma educação de qualidade. Uma educação para que haja cidadania, necessita de um projeto político e democrático. Cidadania caracteriza-se pela participação consciente dos cidadãos nas decisões e cumprimento das leis impostas pela sociedade.
A educação para cidadania requer envolvimento cognitivo e afetivo do indivíduo. O simples repasse de conhecimento e informação não é o bastante para despertar o interesse dos jovens na participação social. O ensino requer a participação no meio escolar, esclarecimento das dúvidas, envolvimento afetivo, espírito crítico, debates, e a resolução pacífica de conflitos e oposição ao autoritarismo.
Desenvolver uma visão crítica no jovem é de extrema importância para sua vida social. A adesão de valores democráticos e a participação política estão diretamente ligados ao nível de escolaridade. Quanto mais educado e culto o povo é, mais alto será o nível do país, diminuíndo as desigualdades e problemas.
Para que haja formação de cidadãos que saibam gozar cocientes de seus direitos políticos e civis, será necessário um melhoramento na educação pública do país. Só assim pode-se contar com um futuro melhor.

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