quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O VERDADEIRO PSDB DE AECIO NEVES PARTE 1

PF investiga suspeita de manipulação do depoimento de Youssef para influenciar resultado das eleições

do BOL, em São Paulo
  • Reprodução/Revista Época
    Youssef aparece em imagem no hospital onde ficou internado em Curitiba. Ele recebeu alta na quarta-feira (29)
    Youssef aparece em imagem no hospital onde ficou internado em Curitiba. Ele recebeu alta na quarta-feira (29)
Reportagem divulgada pelo jornal O Globo na última quarta-feira (29) aponta que a Polícia Federal abriu inquérito para investigar as circunstâncias do vazamento de trechos de um depoimento em que o doleiro Alberto Youssef cita a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Segundo o jornal, investigadores da Operação Lava-Jato suspeitam que Youssef foi estimulado a fazer declarações sobre Dilma e Lula, numa manobra que teria, como objetivo, influenciar o resultado das eleições presidenciais.
Na terça-feira da semana passada (21), Youssef prestara um depoimento, como vinha fazendo desde o início da delação premiada. No dia seguinte, quarta-feira (22), um de seus advogados pediu para fazer uma retificação no depoimento anterior. No interrogatório, perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia das fraude na Petrobras.
 
Youssef disse, então, acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a "retificação" do depoimento.
 
No dia seguinte, quinta-feira (23), faltando três dias para as Eleições do segundo turno, trechos do depoimento foram publicados pela revista Veja, com a informação de que o doleiro teria dito que Dilma e Lula sabiam das fraudes na Petrobras.
 
O doleiro Alberto Youssef, que estava internado desde sábado (25) no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, recebeu alta na última quarta-feira (29) e retornou para a sede da Polícia Federal (PF). Youssef havia sido hospitalizado após passar mal na carceragem e ficou internado na UTI coronariana. Ele está preso desde março deste ano, acusado de chefiar um esquema de desvio e lavagem de dinheiro, estimado em R$ 10 bilhões, desvendado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.
 
Youssef e os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) entraram em um acordo de delação premiada. Com isso doleiro se comprometeu a dizer tudo o que sabe sobre o esquema de lavagem de dinheiro que chefiava, em troca de reduções nas penas que podem ser imputadas.
 
(Com informações do jornal O Globo)
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