Refugiados estavam presentes em agressões a mulheres na Alemanha
Polícia de Colônia disse que havia refugiados durante confusão.
Ao menos 100 mulheres sofreram ataques sexuais na virada do ano.
Entre as pessoas presentes durante as agressões a mulheres registradas na noite de Ano Novo na cidade alemã de Colonia estavam refugiados, afirmaram sindicatos da polícia da Alemanhacitados pela imprensa.
"Eram em sua maioria jovens árabes e do norte da África", afirmou o presidente do Sindicato Alemão de Polícia (DPolG), Ernst G. Walter, ao ser questionado sobre os incidentes de 31 de dezembro.
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Ao menos 100 mulheres sofreram ataques sexuais, toques impróprios e roubos cometidos por jovens aparentemente estrangeiros nas imediações da principal estação de trem da cidade alemã em 31 de dezembro. As vítimas, segundo as autoridades, descreveram os criminosos como "gangues de homens árabes ou norte-africanos".
"Sabemos que entre eles havia refugiados procedentes de abrigos da região de Duisbourg, com documentos da Agência Federal de Migrações (Bamf)", completou, antes de recordar que "a investigação deve determinar com certeza se pertencem ao grupo de agressores".
"Dizer que não havia refugiados entre os autores, a meu ver, é equivocado", disse o agente Arnold Plickert, representante local de outro sindicato policial, o GdP, segundo o jornal Die Welt.
"Segundo os colegas, muitos homens revistados apresentaram documentos de residência expedidos pela Agência Federal de Migrações", acrescentou.
O jornal conservador também cita "policiais" anônimos enviados a Colonia durante os fatos que teriam afirmado que "a maior parte das pessoas presentes eram demandantes de asilo recém-chegados".
Na quinta-feira (7), a polícia alemã anunciou ter identificado "16 suspeitos" e o registro de 121 denúncias após dezenas de agressões a mulheres em 31 de dezembro em Colonia e outras cidades do país.
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