Prefeitos vaiam a ausência de Dilma na Marcha em Brasília
Chico de Gois, Cristiane Jungblut e Luiza Damé (O Globo)
A ausência da presidente Dilma Rousseff na abertura da XVI Marcha dos Prefeitos foi vaiada pelos presentes, que só se aplaudiram quando mais tarde, de forma improvisada, os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde) compareceram para acalmar os ânimos e anunciaram que a presidente deverá estar presente amanhã para fazer anúncios que agradarão a todos — sem detalhar quais.
Dilma deixou de comparecer à abertura da Marcha, quebrando uma
tradição iniciada por seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. O
evento chegou a entrar na agenda dela, mas foi desmarcado às 22h30 de
ontem, em telefonema da ministra de Relações Institucionais, Ideli
Salvatti, para o presidente da Confederação Nacional dos Municípios,
Paulo Ziulkoski.
Com receio de vaias e protestos contra o governo, o Palácio do Planalto fechou na noite de segunda-feira uma pauta de emergência para atender aos prefeitos. A principal proposta colocada na mesa foi liberar imediatamente entre R$ 1 bilhão e R$ 1,8 bilhão para ajudar os prefeitos, como uma alternativa à principal reivindicação da Marcha, que é aumentar em 2 pontos percentuais o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Hoje, o FPM é formado por 23,5% de IR (imposto de Renda) e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) arrecadados pela União.
Com receio de vaias e protestos contra o governo, o Palácio do Planalto fechou na noite de segunda-feira uma pauta de emergência para atender aos prefeitos. A principal proposta colocada na mesa foi liberar imediatamente entre R$ 1 bilhão e R$ 1,8 bilhão para ajudar os prefeitos, como uma alternativa à principal reivindicação da Marcha, que é aumentar em 2 pontos percentuais o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Hoje, o FPM é formado por 23,5% de IR (imposto de Renda) e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) arrecadados pela União.
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