BRASÍLIA – À beira de um ataque de pelanca para mostrar a relevância da “cura gay”, Marco Feliciano prometeu se empenhar, com graça e glitter, para a aprovação da proposta. “Vou me submeter a esse tratamento. Serei uma cobaia chiquerérrima. Pelo povo brasileiro, abro até mão da minha chapinha, dos meus sais de banho e dos esfoliantes”, desabafou, enquanto jogava, magoado, seus cílios postiços sobre a mesa diretora. “Minha santa protetora das causas enrustidas, orai por nós”, completou, com as mãos espalmadas para o céu.
Após tomar um copo de água com adoçante mentolado, o metropastor retomou a serenidade e prometeu curar outras minorias. “Todos são filhos de Deus. Alguns, com menor glamour”, disse, em falsete. Em seguida, colocou na pauta projetos para curar ex-BBBs, botafoguenses e blogueiros que usam chapéu panamá.
No final da tarde, Feliciano conseguiu, enfim, um consenso entre militantes dos direitos humanos e evangélicos quando prometeu curar Carlinhos Brown.
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