Mário
Caetano Filho, o Marinho, ex-zagueiro do Flamengo na década de 80,
atualmente mora em Londrina (PR), onde atua no ramo da construção civil.
Antes de jogar no Fla, ele atuou no Londrina EC, clube de sua cidade natal onde encerrou a carreira, em 1992.
"O gol mais bonito da minha carreira foi o que fiz em um Londrina x Grêmio Maringá, em 1977. Arranquei da meia-lua e fui até o gol adversário. Realmente foi um golaço", lembra o ex-zagueiro.
Na Gávea, Marinho fez parte de um excelente time que tinha a seguinte formação, em 1982: Raul, Leandro, Marinho, Figueiredo e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.
"Sinto muita falta da galera do Mengão. Aquilo não existe! Até hoje, quando vou ao Maracanã, sou reconhecido", recorda o orgulhoso Marinho.
Com a camisa rubro-negra, Marinho fez 218 jogos (123 vitórias, 57 empates, 38 derrotas) e marcou um único gol, contra o Atlético Mineiro, na primeira fase da Libertadores de 1981. "Se perdêssemos, estaríamos eliminados. Marquei no finzinho, de cabeça, e empatei a partida(2x2)", revela Marinho.
Ele ficou na Gávea de 1980 a 84 e ajudou o Fla em importantes conquistas. "Foram muitos títulos pelo Flamengo. Ganhamos o Carioca de 81, três Brasileiros (1980, 82 e 83), além da Libertadores e do Mundial, em 1981. Mas a partida que não me sai da cabeça é aquela contra o Atlético (MG), na final do Brasileiro de 80. Eles tinham um timaço, vencemos por 3 a 2, mas quase sofremos o empate no fim. Foi um jogão”, relembra com saudades o ex-zagueiro.
Marinho também atuou pelo São Paulo. Foi reserva no Morumbi durante quase um ano. Sua passagem pelo Tricolor foi em 1977, anterior à sua presença marcante na Gávea. Com a camisa são-paulina, Marinho atuou em apenas cinco partidas (2 vitórias, 2 empates, 1 derrota), não marcou nenhum gol, mas fez parte do grupo que conquistou o Brasileirão daquele ano.
Antes de encerrar a carreira atuou em equipes de menor expressão, como Arapongas, Umuarama e Galo Bravo, de Centenário do Sul (PR).
Casado com Dona Ilza, Marinho tem dois filhos: Rebecca e Mário Caetano Neto, o Neto, que faz parte do elenco profissional do Londrina EC, também atuando como zagueiro.
"Somos uma família de boleiros. Eu era pintor antes de virar jogador e disse para minha mãe, Dona Maria Dourada (já falecida), que ela ainda iria me ver jogando no Maracanã. Ela me olhou meio desconfiada, mas não deu outra”, lembra o sorridente Marinho, que é irmão do falecido goleiro Mauro, do Londrina EC (Mauro disputou a épica partida em que o Tubarão venceu o Vasco por 2 a 0 - gols de Carlos Alberto Garcia e Brandão -, em São Januário, no maior público que o estádio já recebeu).
Como um bom saudoso ex-boleiro, Marinho guarda ainda algumas relíquias, como a medalha de campeão do mundo pelo Fla e camisas de equipes como Juventus (trocada com Cabrini, campeão do mundo pela seleção italiana, em 82) e Milan (conseguida com ninguém menos do que Franco Baresi). "Mas meu xodó mesmo é a camisa 3 que usei no Flamengo, com malha toda furadinha. Essa não vendo nem por um milhão", dispara o ex-zagueiro.
por Rogério Micheletti e Rodrigo Linhares / Fontes de consulta: Almanaque do São Paulo - Alexandre da Costa / Almanaque do Flamengo - Roberto Assaf e Clóvis Martins. / colaborou o leitor Jorge Junior
"O gol mais bonito da minha carreira foi o que fiz em um Londrina x Grêmio Maringá, em 1977. Arranquei da meia-lua e fui até o gol adversário. Realmente foi um golaço", lembra o ex-zagueiro.
Na Gávea, Marinho fez parte de um excelente time que tinha a seguinte formação, em 1982: Raul, Leandro, Marinho, Figueiredo e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.
"Sinto muita falta da galera do Mengão. Aquilo não existe! Até hoje, quando vou ao Maracanã, sou reconhecido", recorda o orgulhoso Marinho.
Com a camisa rubro-negra, Marinho fez 218 jogos (123 vitórias, 57 empates, 38 derrotas) e marcou um único gol, contra o Atlético Mineiro, na primeira fase da Libertadores de 1981. "Se perdêssemos, estaríamos eliminados. Marquei no finzinho, de cabeça, e empatei a partida(2x2)", revela Marinho.
Ele ficou na Gávea de 1980 a 84 e ajudou o Fla em importantes conquistas. "Foram muitos títulos pelo Flamengo. Ganhamos o Carioca de 81, três Brasileiros (1980, 82 e 83), além da Libertadores e do Mundial, em 1981. Mas a partida que não me sai da cabeça é aquela contra o Atlético (MG), na final do Brasileiro de 80. Eles tinham um timaço, vencemos por 3 a 2, mas quase sofremos o empate no fim. Foi um jogão”, relembra com saudades o ex-zagueiro.
Marinho também atuou pelo São Paulo. Foi reserva no Morumbi durante quase um ano. Sua passagem pelo Tricolor foi em 1977, anterior à sua presença marcante na Gávea. Com a camisa são-paulina, Marinho atuou em apenas cinco partidas (2 vitórias, 2 empates, 1 derrota), não marcou nenhum gol, mas fez parte do grupo que conquistou o Brasileirão daquele ano.
Antes de encerrar a carreira atuou em equipes de menor expressão, como Arapongas, Umuarama e Galo Bravo, de Centenário do Sul (PR).
Casado com Dona Ilza, Marinho tem dois filhos: Rebecca e Mário Caetano Neto, o Neto, que faz parte do elenco profissional do Londrina EC, também atuando como zagueiro.
"Somos uma família de boleiros. Eu era pintor antes de virar jogador e disse para minha mãe, Dona Maria Dourada (já falecida), que ela ainda iria me ver jogando no Maracanã. Ela me olhou meio desconfiada, mas não deu outra”, lembra o sorridente Marinho, que é irmão do falecido goleiro Mauro, do Londrina EC (Mauro disputou a épica partida em que o Tubarão venceu o Vasco por 2 a 0 - gols de Carlos Alberto Garcia e Brandão -, em São Januário, no maior público que o estádio já recebeu).
Como um bom saudoso ex-boleiro, Marinho guarda ainda algumas relíquias, como a medalha de campeão do mundo pelo Fla e camisas de equipes como Juventus (trocada com Cabrini, campeão do mundo pela seleção italiana, em 82) e Milan (conseguida com ninguém menos do que Franco Baresi). "Mas meu xodó mesmo é a camisa 3 que usei no Flamengo, com malha toda furadinha. Essa não vendo nem por um milhão", dispara o ex-zagueiro.
por Rogério Micheletti e Rodrigo Linhares / Fontes de consulta: Almanaque do São Paulo - Alexandre da Costa / Almanaque do Flamengo - Roberto Assaf e Clóvis Martins. / colaborou o leitor Jorge Junior
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