quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Deputados pressionam e Rodrigo Maia lerá parecer contra Cunha na segunda-feira

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está sendo pressionado por deputados da oposição a ler o parecer que recomenda a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Casa; vários deputados da oposição ameaçaram até  impedir ou atrasar as votações no plenário até que o processo de Cunha fosse submetido à votação no plenário; nesta nesta terça (2), em resposta ao apelo do líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), o presidente da Câmara informou que poderá ler o parecer na próxima segunda (8), no plenário da Casa.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está sendo pressionado por deputados da oposição a ler o parecer que recomenda a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Casa. Parlamentares do PT, PC do B e PSOL ameaçaram até impedir ou atrasar as votações no plenário até que o processo de Cunha fosse submetido à votação no plenário. Nesta nesta terça (2), em resposta ao apelo do líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), o presidente da Câmara informou que poderá ler o parecer na próxima segunda (8), no plenário da Casa.
 "A sociedade brasileira não aguenta mais ver a Câmara adiar esse debate […] Nós estamos numa luta há meses para livrar a Câmara dos Deputados de uma figura que não pode mais conviver conosco. Faço um apelo para que seja no começo da semana que vem, no máximo. E que a campanha eleitoral comece com cada parlamentar dizendo como votou na cassação de Eduardo Cunha”, discursou Molon 
Entretanto, Maia condicionou a análise do processo de cassação de Cunha à votação do projeto da renegociação da dívida dos estados, que estava previsto para ser apreciado nesta terça. Porém, por falta de acordo, o texto – que já recebeu mais de 200 emendas (mudanças propostas por deputados) – deverá ser votado somente na segunda-feira.
"Esse é um assunto com nenhum tabu nele. A gente pode fazer essa leitura na segunda-feira, não há nenhum problema. Mas a prioridade é o PLP 257 [projeto da renegociação da dívida dos estados]. Não vamos votar nada sem antes votar ele", afirmou Maia.
O processo de cassação de Cunha ficou pronto para decisão antes do recesso de julho. A leitura do parecer no plenário deverá acelerar a votação final que pode culminar na perda do mandato do peemedebista, já que duas sessões após o ato, o caso passa a trancar a pauta de votações do plenário da Câmara, impedindo a apreciação de outras matérias.Para a perda do mandato de Cunha são necessários 257 votos entre os 512 deputados em exercício.

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